Indústria de embalagens durante a pandemia

Indústria de embalagens durante a pandemia

Nos primeiros meses de quarentena, as máquinas andaram devagar quase parando. Alguns meses depois, o ritmo de produção voltou forte e as fábricas já trabalhavam em três turnos.

O Brasil conheceu na quarta-feira (3/março) o impacto da pandemia no PIB. A economia encolheu mais de 4% em 2020. Mas foi um período em que o consumo de um item essencial em diversos setores disparou e, agora, a escassez dele tem atrapalhado a recuperação da indústria.

Daqui de dentro, ela viu de perto a mudança. A caixa de papelão correu com o remédio, carregou o eletrônico, abasteceu a dispensa, levou o almoço, embalou a economia desde que o vírus impôs o distanciamento social.

Raro e caro, o papel ainda coloca limites para a retomada da indústria.

A indústria não estava programada para o calendário da pandemia. Nos primeiros meses de quarentena, as máquinas andaram devagar quase parando. Alguns meses depois, o ritmo de produção voltou a ficar forte e as fábricas já trabalhavam em três turnos. Setembro e outubro de 2020, quando já não faltavam pedidos, começou a faltar papel.

Na comparação do primeiro trimestre de 2020 com o mesmo período do ano anterior, a produção de papel ondulado no país cresceu 7%. Com o começo da pandemia, caiu 3,5%. No terceiro trimestre, registrou um aumento de mais de 10%. E nos últimos três meses do ano, o aumento continuou forte: quase 8%. Um problema inusitado para um ano de pandemia: ter dificuldade de atender o volume de pedidos.

A indústria brasileira de árvores, que representa a cadeia de base florestal do campo à indústria, estima que em 2020 a demanda por papel cartão – outro tipo de matéria prima para embalagens – alcançou 630 mil toneladas, um crescimento de 6,4% na comparação com 2019.

E diz que: “Essencial, essa indústria não interrompeu as atividades durante a pandemia, com operações reorganizadas para garantir segurança dos trabalhadores, empenhada em atender o mercado”.

Fragmento da matéria publicada no G1, fonte: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2021/03/04/industria-de-embalagens-tem-dificuldade-para-atender-pedidos-durante-a-pandemia.ghtml

A RICAPEL informa que está recebendo normalmente a matéria prima da indústria de papel. Portanto, os pedidos de sacos e sacolas de todos os formatos atendemos prontamente.

Sacolinha de mandioca se dissolve na água

Sacolinha de mandioca se dissolve na água

O produto foi criado pela Avani Eco, uma empresa de Bali, na Indonésia

De longe, ela parece uma sacolinha de plástico comum, daquelas que encontramos em diversos tipos de estabelecimentos. Mas não é. O modelo da Avani Eco, uma empresa de Bali, na Indonésia, é totalmente biodegradável. Ele é feito de amido de mandioca, não é tóxico e pode ser reciclado junto com papel.

Para provar que o seu produto é realmente natural, o biólogo Kevin Kumala, dono da empresa, chegou a mostrar em vídeo um pedaço da sacola sendo dissolvido em um copo com água morna. Depois, ele bebeu o líquido. Vale ressaltar que o bioplástico se desfaz somente em água morna e, dessa forma, ele pode entrar em contato com a água da chuva sem problemas.

Ao contrário das sacolinhas comuns, a da Avani Eco desaparece em alguns meses. Já as tradicionais, feitas à base de petróleo, levam centenas de anos para se decompor. Tempo suficiente para poluir o solo e a água de rios e mares. Fora os danos que podem provocar aos animais aquáticos, que confundem os pedaços de plástico com alimentos.

A sacolinha da Avani Eco comporta um peso de até 3 kg e custa 405 rupias indonésias — o equivalente a R$ 1. O frete para a entrega do produto é negociado de acordo com o destino e o meio de transporte utilizado.

Além da sacola feita com amido de mandioca, a empresa fabrica outros itens biodegradáveis, como talheres, copos, embalagens para comida produzidas com fibras de cana-de-açúcar ou madeira certificada, canudos de papel, e potes para saladas. Os potes são a última grande novidade da empresa e têm o amido de milho como um dos seus componentes.

Fonte: Revista Época Negócios

Canudo de plástico – inimigo nº 1 do Meio Ambiente

Canudo de plástico

Banir o consumo de canudos de plástico se estabeleceu como uma tendência praticamente irreversível em 2018. A rede de cafeterias Starbucks anunciou ontem (09/07) que vai deixar de usar canudos de plástico em lojas de todo o mundo até 2020, evitando o consumo de mais de um bilhão de canudos. A rede de fast food McDonald’s também anunciou recentemente que deixará de usar o apetrecho em lojas do Reino Unido e da Irlanda. Governos também entraram na discussão, com vetos no Rio de Janeiro, Escócia e Reino Unido. A importância do tema poluição ambiental é claro, mas fica a dúvida: por que exatamente o canudo plástico?

Longe de ser o principal problema quando o assunto é poluição por plásticos, o canudo funciona como uma “porta de entrada” para discussões mais profundas – e, por ser um item dispensável no consumo diário, pode ter um apelo mais significativo.

Os números impressionam: só nos Estados Unidos, mais de 500 milhões de canudos plásticos são utilizados diariamente, de acordo com uma pesquisa do governo. O Fórum Econômico Mundial relata a existência de 150 milhões de toneladas métricas de plásticos nos oceanos. Caso o consumo de plástico siga no mesmo ritmo de hoje, cientistas preveem que haverá mais plástico do que peixes no oceano até 2050.

Outro dado importante vem de uma pesquisa publicada pela revista científica Science em 2015. Pesquisadores descobriram que a humanidade gera um total de 275 milhões de toneladas de resíduos plásticos por ano – e um valor entre 4,8 milhões e 12,7 milhões de toneladas chega aos oceanos.

A expectativa dos ativistas é que, ao chamar a discussão para os canudos plásticos, os consumidores se conscientizem e deixem de utilizar outros materiais de uso único, como sacolas e garrafas – que são responsáveis por índices de poluição maiores.

Dune Ives, diretora-executiva da Lonely Whale, organização que liderou o movimento de proibição de canudos em Seattle, afirmou à Vox que o debate representa um primeiro passo importante para que as pessoas se sintam instigadas a fazer perguntas mais importantes sobre o uso de plástico.

Os resíduos plásticos nos oceanos são danosos para a vida animal. Um exemplo de fato que traz essa conscientização às pessoas foi um vídeo que viralizou em 2015. Hoje com mais de 30 milhões de visualizações (abaixo), ele mostra uma tartaruga marinha sofrendo enquanto um biólogo tenta retirar um canudo preso na cabeça do animal.

Fonte: Revista Época Negócios